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domingo, 24 de julho de 2016

Praça da Liberdade - BH

Essas são mais fotos tiradas em minha viagem a Belo Horizonte. O lugar se chama Praça da Liberdade, e se tornou um dos meus prediletos da cidade. Neste dia eu também visitei o Espaço do Conhecimento UFMG, que fica em uma das calçadas que norteiam a praça, e assisti uma sessão do planetário eles possuem; que tem uma visão 180° x 360° fazendo com que todo o ambiente se transforme em uma especie de cinema 3D, mas sem precisar de óculos. Queria poder ter ido no observatório ( que fica no mesmo andar do planetário) , mas eu e minhas amigas não sabíamos que era preciso pegar senha dai acabou não rolando. 
Eu amei conhecer o lugar onde está a Praça da Liberdade, pois em volta dela há vários museus e outros lugares de produção de arte. Não fui em todos, mas pretendo voltar para conhece-los. 

Enfim, as fotos do meu rosto foram tiradas pela minha amiga Evilin, e todas as outras foram tiradas por mim. 

+LINKS

Espaço do Conhecimento UFMG
































sábado, 23 de julho de 2016

DEGELO TROPICAL

Universidade Federal do Espirito Santo
Trabalho final da disciplina Escultura I - Artes Plásticas 
Artistas: Ana Luiza Pio, Castiel Vitorino, Heitor Amorim e Rômulo Alcântara 


DEGELO TROPICAL
É de um saber comum a alta velocidade de descongelamento num país tropical, mas por que esta velocidade parece diminuir e este processo se estender quando paramos para observá-lo? O quão sensível estamos para os processos ao nosso redor? A entropia, é uma grandeza termodinâmica que mensura o grau de irreversibilidade de um sistema, encontrando-se geralmente associada ao que denomina-se por desordem, diz respeito a um movimento de caos irreversível, de uma degradação naturalmente imposta a materiais orgânicos e inorgânicos, animados ou inanimados.
A formatação final do trabalho nasce da experimentação e do improviso, da utilização de objetos do cotidiano e por uma escolha rápida, pensando na melhor solução para aquele momento com ferramentas ao alcance das mãos. Elementos como cor, pixel, reflexos e som, que não deveriam ser utilizados na ideia inicial, ganham força de expressão, gerando uma imagem atraente que chama a atenção de quem vê, convidando o olhar a observar aquela cena lenta de movimentação quase imperceptível, porém rápida, levantando a questão da percepção do tempo e como nos relacionamos com ele.
Esta percepção do tempo se faz presente nos processos entrópicos, na forma e condições em que cada material se degrada, se transforma, seja mudando sua fase ou adquirindo novos arranjos químicos. O vídeo expõe este processo, evidenciando a alta velocidade com que o gelo sofre sua mudança de fase quando comparado com o arame de alumínio e sua lenta oxidação. Lenta? Da física temos o referencial, tudo depende do ponto que escolhemos como referência, portanto, o quão lento seria o processo do alumínio quando comparado ao do diamante? Conseguiríamos observar tais processos? Essa relação dialética entre os extremos de degradação se torna possível através da percepção do tempo.
O vídeo se relaciona com o espaço tendo sua projeção deslocada próximo ao chão, em que sua base se encontra na aresta entre o piso e a parede, levantando a questão sobre a janela e o espaço metafórico presente nas artes visuais. A projeção com tais características rompe com a ideia desta janela recorrente em arranjos que utilizam a moldura como composição, a projeção assim inserida no ambiente faz com que o indivíduo o perceba de forma diferente, estando no mesmo espaço da projeção podendo até mesmo alterá-la ao ficar diante dela, minimizando assim a ideia janela metafórica.

Assim, o resultado final materializa essa desorganização na medida em que mostra o processo de degradação, não apenas de um dos materiais do objeto ali construído, mas também de seu conjunto. Também trazendo a discussão  sobre a tradição e composição das formas em que as obras artísticas são expostas, questionando a relação do espaço metafórico nas artes visuais.









segunda-feira, 18 de julho de 2016

OOTD + COSTURA: Vestido verde musgo

Esse vestido foi feito às pressas, em poucas horas antes de eu viajar para Belo Horizonte. Estou gostando bastante desses tons terrosos. Acredito que estou caminhando para uma estética mais vintage, mas não sei quanto tempo isso vai durar, e nem se foi concretiza-la. Posso mudar de estilo no meio do processo. Tenho feito e comprado ( em brechó) roupas  com modelagens unissex e femininas. Usar saias e vestidos é muito confortável! 
Quando a modelagem é reta ou a roupa fica larga em mim eu a vejo como unissex. Mas não é tão simples assim. Por isso, na maioria das vezes eu acabo criando eu mesmo as roupas. 





sábado, 2 de julho de 2016

OOTD: bixas e pretas + brechós

Tirei essa foto num encontro de brechós que aconteceu aqui no meu bairro; Centro de Vitória. Essa bixa que esta do meu lado é minha amiga Lipe (@Afrikanshine), e ele é um dos donos do brechó Afrochó; que também estava expondo la no encontro. Comprei essas duas peças la mesmo. A saia custou R$13,00 e a blusa foi menos de R$5,00. Já o coturno, eu comprei na loja Vilela Boots, e super recomendo. 
Todas as fotos de prédios  foram tiradas por mim, la da cobertura onde estava sendo expostas as roupas. Também tirei as fotos do Lipe.  





Essa foto foi tirada daqui do meu quarto, mas achei que ela combina com o post então resolvi coloca-la aqui no meio.

estou apaixonado por essa foto!! 








sexta-feira, 1 de julho de 2016

EXPOSIÇÃO DAVISUAIS

Como falei neste post, eu estou fazendo parte de uma exposição coletiva de arte contemporânea. Essas fotos foram tiradas na inauguração da exposição, ocorrida no dia 15/06, às 19h. A inauguração foi composta por, também, varias obras de performances, e minha amiga Mayara conseguiu tirar foto de quase todas elas. Na verdade, todas essas fotos que estão aqui no post foram tiradas pela Mayara. 
Eu estou adorando a experiência de esta expondo alguma de minhas obras em uma galeria de arte. Sei que o espaço fala de uma arte instituicionalizada, mas acredito tambem que vários trabalhos ali, em especial as performances, acabam por questionar os limites desse espaço.  

Sobre a roupa que estou vestindo: o vestido e o colete foram feitos por mim. O que mais deu trabalho foi o colete, no qual e todo feito com plastico. Por conta de imprevistos, eu só tive tempo faze-lo por completo um dia antes da inauguração. Mas, vou contar mais sobre essa peça em um post especifico sobre ele. O engraçado foi que um colega, ao me encontrar na galeria, achou que esse colete fosse a obra que ali estaria sendo exposto (minha avó acaba de falar que também achou isso hahaha). O que me fez pensar que de certa forma eu consegui alcançar meu objetivo de vestir uma "obra de arte" e pessoas reconhecer esse movimento. 

Existem mais obras na galeria, mas não conseguimos fotografa-las durante o evento. E durante os outros dias que eu estava na UFES, não tive muito tempo para voltar lá e fotografar o restante das obras.  Mas, todas elas estão maravilhosas. Varias dialogam entre si. Enfim, estou muito feliz com a exposição como um todo. E super recomendo a visita para quem tiver oportunidade. 


Castiel Vitorino, este é o meu nome. 




"Boca silenciosa, estomago gritante", 2015
Performance
Natalie Mirêdia 

Assistindo a essa performance eu só conseguia pensar em um paciente de um hospital psiquiátrico. Mas, conversando com minha amiga Mayara, ela disse que a performance também fez ela pensar em violência sexual. Acredito que as duas coisas podem ser analisadas concomitantemente. A personagem me lembra uma pessoa adulta em estado de infância. E o titulo me faz pensar sobre o porque dessa pessoa ter voltado ao estagio de criança. Visualizo ali um trauma, provocado por um abuso sexual, também.  

Teve um momento em que as meninas da performance "Abajour cor de Carne" se aproximaram dessa performance da Natalie justamente quando ela estava estirada no chão. Minha avó, que também foi na abertura da exposição, enxergou ali uma sincronia entre todos os corpos. Como se as duas performances fossem parte de apenas uma. Uma cena. Depois dela ter me falado isso, outras possibilidades de interpretações surgiram em mim. 




Eu com segurando os beijinhos que minha avó fez para eu levar para o evento. 
Eu e minhas manas 

Oratório, 2016
Heloísa Cardoso
Assemblagem com gaveta de madeira e objetos diversos
Dimensões: 39cm X 51cm



Eu e minhas obras Tensionamentos 





"Tire uma foto com o artista e ganhe R$1,00", 2016.
Jessica Gaparini 
Fotografia +  Performance

Enquanto assistia a performance da Jessica, não conseguia parar de fazer uma associação com a dinâmica capitalista que é capaz de capturar tudo, e consequentemente o artista. Mas ainda me encontro pensando sobre essa performance, não consegui chegar a uma conclusão de fato. E isso mostra o quanto ela me afetou...   






























Abajur cor de carne: o "objeto" das vontades versus o objeto das verdades.
Lissa Tinôco

A Lissa me explicou todo o conceito antes delas performarem, mas na hora a emoção que tomou conta do meu corpo ultrapassou, como de esperado, qualquer racionalidade. Enquanto acontecia a performance, eu só conseguia sentir a dor e a revolta que aquelas meninas estavam demonstrando. Depois, percebi que a performance provocou em mim justamente o que foi proposto por ela. Sem duvidas, essas foi uma das melhores performances que ja assisti. 




"Ensaio para [des]construção do corpo", 2016
Geovanni Lima

Quando o Geovanni começou a vomitar de tanto comer, grande parte do publico demonstrou repulsa. Mas, no fim da performance, parte deste mesmo publico comeu a comida que sobrou da performance, e logo ao lago havia o vômito. 
Isso me fez pensar sobre como nos apropriamos, as vezes sem perceber, daquilo que outrora havíamos negado, passando esse objeto a fazer parte da nossa construção como sujeito. Também pensei em, como que esse objeto pode ser algo nojento, no sentido real da palavra, como por exemplo um discurso de ódio ou o próprio vomito. 
Tudo que temos contato, acaba influenciando o nosso processo de [des]construção.