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domingo, 29 de março de 2015

Para Amar + Tendência + DIY: Crochê

Há algumas semanas atrás, surgiu em mim, em meio a um típico tédio de madrugada, uma vontade de conhecer um pouco mais das técnicas de crochê. Então, fui pro Youtube assistir uns vídeos, e gostei bastante do que encontrei. Fiquei encantado por este , porque nele é ensinado a fazer uma peça que, ao meu ver, também poderia ser usada por meninos. Mas achei esse tutorial super difícil para iniciantes e mal explicado. Enfim, acabei ficando com raiva, entretanto não desisti por completo de aprender a fazer aquele modelo ou um parecido.

Dai, essa semana eu tive uma surpresa maravilhosa. O novo vídeo do canal da Lilian Pacce trás a modelo Samira Carvalho para falar um pouco mais sobre o crochê, além de mostrar ela ensinando  a fazer uma peça que está super em alta entre as meninas dos anos 2000; o top dos anos 70. 

Concordo com a Samira quando ela diz que o crochê é algo atemporal, pode ser usado em todas as estações. Reconhecer essa característica é de  extrema importância para o cenário fashion, pois tal ação contribui para acabar com a ideia de que "crochê é coisa de gente velha", que por fim fica sendo associado a algo brega; como se não existissem fashionistas com mais de 60 anos... 

Instagram da Samira
Instagram da Sambentotc (Loja onda a Samira vende suas criações )

PS: Em minha "coleção" de inverno,  quero que tenha algo de crochê. Então, se você conhecer algum vídeo legal, deixe nos comentários. ?) 






Meninos, acredito que essa camiseta preta poderia ser tranquilamente usada pela gente. Reconheço que talvez algumas adaptações seriam necessárias, para que a modelagem feminina fosse substituída por traços mais masculinos. Mas isso parece ser fácil de fazer. 
Enfim, minha intenção em evidenciar essa blusa é justamente mostrar que também podemos usar crochê sem nenhum problema.  




segunda-feira, 23 de março de 2015

A têndencia Oversized e sua desconstrução do corpo humano




Através de uma análise antropológica acerca da vestimenta, consegue-se enxergar as diferentes maneiras que o corpo humano foi moldado por esses objetos , mesmo antes da existência do sistema da Moda. De molduras básicas constituídas no período paleolítico  às complexas e conceituais da contemporaneidade, a trajetória dessas representações evidenciam o lado ignorado do cenário fashion: sua importância no âmbito da sociologia.

Se tal estudo for feito, iremos perceber que ao longo dos séculos houveram varias revoltas e revoluções no mundo da moda, onde em cada uma delas, influenciadas por valores de determinados séculos presentes no mundo ocidental, o resultado sempre foi um novo padrão estético. Entretanto, as atuais relações humanas, com seus incompreendíveis  objetivos, tem provocado uma reflexão sobre novas formas de se criar roupas e de experiencia-las. Através, por exemplo, da tendência Oversize; que propõem  uma desconstrução anatômica. 

Usar uma camiseta GG, quando  na verdade seu tamanho é P,  nunca esteve tão em alta entre os jovens urbanos.  As calças largas que marcam apenas a cintura também são endeusadas entre grupos que habitam a cidade. Mas nenhuma peça supera as de sobreposições. Parkas, cardigãs, sweaters e jaquetas apresentam-se como as mais fiéis representações da tendência, pois através delas é possível criar combinações capazes que remodelar por completo o corpo do individuo. Sua musculatura cai  no abstracionismo, onde a subjetividade da as cartas. Com isso, surge em nós observadores, perguntas e expressões referentes àquela corpo que foi reconfigurado: "ele é gordo ou magro? porque com essa roupa não da pra ter certeza" ou "nossa, você ficou mais alta com essa calça" e até mesmo "você é homem ou mulher?"; pergunta que mostra claramente a visão binaria ainda presente na indumentaria, que acarreta em diversos tipos de agressões quando o individuo possui uma expressão de gênero diferente daquela que lhe foi designada. 

Deve-se também discutir sobre a etapa em que o corpo é reconstituído; do processo em si, e não apenas do resultado final (o look). Perguntando-se o que leva um sujeito iniciar um movimento de ressignificação a respeito daquilo que lhe foi imposto por um saber médico ocidental ou por determinada religião, por exemplo. Ou até mesmo no que não leva outro sujeito a iniciar o mesmo processo. 

No fim, é preciso entender que esses desdobramentos ocorrem a todo momento e de formas diversas. A medida em que eu desconstruo, eu construo.  . Aquele que camufla o corpo que é estigmatizado pelo grupo a qual pertence, de certa maneira está ressignificando estruturas, mas de uma forma bastante problemática; reforçando seu lugar em um enquadramento, privando-se de mostrar-se por completo. Por fim, compreende-se que o corpo não diz apenas sobre uma anatomia, mas também sobre múltiplos comportamentos culturais. E a roupa assume justamente a responsabilidade de evidenciar ou esconder novas formas de vivenciar um corpo humano. 

É justo citar que o movimento oversized foi influenciado por outros de décadas passadas. O Hip Hop e o Grunge dos anos 80 já apresentavam a ideia de vestir peças maiores que seu corpo. O movimento hippie da década de 60 declarou para a sociedade norte americana a necessidade de cultivar a liberdade sexual e física, pensamento que refletiu na identidade visual dos adeptos à essas filosofias (como pode ser visto nesta foto), e contribuiu que as novas gerações tivessem um pensamento mais critico em relação aos padrões de belezas e comportamentos impostos por um sistema  racista e patriarcalista . É nesse momento que o street style toma mais força, sendo ele o responsável por fazer tais questionamentos na moda hegemônica .
  
Atualmente, podemos nos classificar como a ponta de um iceberg sendo os movimentos de contracultura ocorridos ao longo da história o restante dessa estrutura. Entretanto, mesmo carregando conosco influências de ações passadas, é preciso evidenciar nossas particularidades. Damos continuidade a causas sócias "antigas", mas também lutamos por novas mudanças, as quais podem até ser classificadas como ramificações ou desdobramentos daquilo que já vem sendo discutido  por gerações passadas. E tal dialética pode ser claramente vista na moda, quando ocorre uma alteração na paleta de cores ou na textura, mas se preserva a modelagem de uma peça que foi usada por sua avó quando nova. Ou quando é proposto uma recriação de um modelo ultrapassado de sapato, adicionando novos recortes e detalhes,  para que este volte a ser popular. 

Em tempos onde os questionamentos nunca estiveram tão fortes e explícitos, a Oversized caracteriza-se como uma dessas indagações. Então, se conceitos e valores estão naturalmente modificando-se, nada mais comum do que questões sobre o "estar humano" serem atingidas por esse movimento. Tal tendência, como diversas outras, é uma das formas que achamos para fazer a mesma pergunta: até onde somos o que somos? 






quarta-feira, 18 de março de 2015

Música + Moda + TAG: Music Inspired Outfits

Há algumas semanas entrei na fase mais temida pelos bloggers: aquela que você fica sem inspiração.  Eu realmente estava sentindo um bloqueio criativo. Fiquei dias pensando em um post musical, mas não conseguia chegar em nada concreto.

Dai, vendo minha aflição, os deuses protetores dos blogueiros resolveram mandar uma ajuda: o novo vídeo da Barbara (LETRAS DE BATOM). Nele ela responde uma tag chamada Music Inspired Outfits ( Looks inspirados em artistas da música).

Achei essa tag magnifica e bastante inspiradora, pois ela consegue relacionar dois cenários culturais da maneira muito harmoniosa. Então, decidi procurar mais videos e separar os meus prediletos. Aqui estão eles. :)








BÔNUS:
A Karol Conka acabou de lançar o clipe da música Tombei. Sou apaixonado por essa artista, e fiquei super feliz com esse vídeo. Ele demonstra claramente sua evolução visual e musical; não que ela já não fosse boa, muito pelo contrário.  
Achei que seria legal anexa-lo no post, pois ele também é tão inspirador quanto os outros acima. 

segunda-feira, 9 de março de 2015

MEU NOVO CABELO

Ja fazia bastante tempo em que queria voltar a ter cabelo colorido. Mas não ele por inteiro, como era, e sim apenas alguma(s) parte(s).

Então comecei uma jornada na internet, em busca de inspirações. Achei vários tumblrs dedicados exclusivamente à pessoas negras de cabelos coloridos, e me apaixonei por todas as fotos que neles encontrei. 

Inicialmente minha ideia não era fazer essas luzes coloridas, e sim apenas uma mecha perto da orelha; algo mais minimalista. Entretanto, quando comecei a descolorir o cabelo não consegui me controlar. E o resultado final foi este.

Os tumblrs que me inspiraram: